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A intimidade que denomina os povos.


Tenho em mim que a ação conservadora dos homens em prol das rotinas contemporâneas que montam a vida em grupo ferem lentamente e até de forma imbecil todo e qualquer sinal de vantagem que o intelecto possa almejar na cadeia evolucionária da arte de pensar. São atitudes que não representam nada além de uma falta grandiosa de ocupar o vazio outrora deixado pelo espaço onde situava-se o "natural". Deus não é o paradigma aqui no texto a ser provado. Tenho que cada qual já nasce no rumo do seu caminho. Alguns vão em Sua direção e outros simplesmente o ignoram assinando assim seu "livre-arbítrio" e galgando sua trajetória como bem entender. Aqui expresso a vida humano-ser. Algo que tenho visto nos últimos tempos como vícios disfarçados de sentimentos variados e que até provocam em contra posto variações reais de argumentos porém não exalam nada a que se possa dizer "Vida". Os humanos-seres que tem se multiplicado na sociedade atual são até fáceis de se reconhecer pois tem seus egos insuflados os deixado assim como "presas fáceis" das camadas superiores regendo ocultas tudo ao seu redor. Uma selfie, um post, uma curtida. Tudo isso hoje em dia custa caro para os humanos-seres. Calma! Não é um texto sobre o problema da internet mas sim da era da conexão. Tem se perdido o valor real das coisas e se revertido tudo a uma grande comunidade apóstata as questões de nosso próprio bem estar. Essa comunidade "global" não aceita feios, nem pobres, nem fracos. Todos os pertencentes a ela são o ponto alto da cadeia existencial. Talvez por ser o dinheiro um dos diretores da cúpula destrutiva que permeia a classe participante. O tempo tem se tornado alvo de reflexão como se isso fosse modificar de alguma forma a ação que ele executa em tudo que tem vida e é perecível. Jamais perecerá a epístola dedicada aos grupos e ciclos navegando o mar de catástrofes diárias a que somos submetidos. Você deve estar se perguntando: - Mas que louco este cara! Será que ele é depressivo ou coisa assim? Eu te digo que sim! Sou um depressivo. Mas quem pode dizer que isso não seria uma questão natural de auto-defesa a que nós temos acesso e que é banalizada e transformada em algo ruim. Por que há de sermos tão felizes que não possamos nos inquietar com tudo ao nosso redor? Vejo isso como um inconformismo prático e benéfico que permite ao homem escapar das garras do "global", do "igual", e que assustadoramente tem dominado todo o planeta. Moro atualmente em uma capital e olhando para os prédios ao redor do andar da empresa, posso ver e até sentir o quanto estou preso O direito de ir e vir é contrário ao fascínio de se chegar a ser rico, ter posses e ostentar. Sim, esta é a promessa. Sermos alguma coisa que agrade a outros mesmo que nos desagrade. O preço é caro! Além de que no fundo nunca alcançaremos nosso objetivo. As riquezas passam de pai para filho sempre e quando aumentam é por que se fundem entre os próprios. De tempos em tempos nós que estamos fora deste ciclo chegamos a alcançar de forma teatral um lugar neste meio. Mas isso acontece para que nos mantenhamos desejosos de chegar onde não podemos e canalizar isso para dias de longa jornada de trabalho, falta de tempo para almoçar, de cuidar da saúde, de aproveitar o mundo ao qual estamos sujeitos até o fechar dos nossos olhos terrenos. Eu poderia ir agora embora. Andar pela cidade, observar a vida acontecendo, sentir a minha vida e tudo mais porém poderia mas não faço. Pois se fizer estou agindo fora das regras impostas e aceitas por mim mesmo desde minha infância. Então como pequeno conformado apenas sonho.


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